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Método Socrático

O Método Socrático recebe esse nome do filósofo grego Sócrates (469 a.C — 399 a.C), que sempre procurou chegar aos fundamentos das opiniões de seus alunos e colegas fazendo perguntas contínuas até que uma contradição fosse exposta, provando assim a falácia da suposição inicial.

A principal característica desse método é envolver os alunos em uma discussão organizada, séria e profunda a respeito da leitura. Na discussão socrática, a experiência de sala de aula nasce de uma conversa entre o tutor e alunos em que os dois lados são responsáveis por impulsionar o diálogo por meio do questionamento.

O tutor, ou o guia do diálogo, faz perguntas investigativas em um esforço para expor os valores e crenças que estruturam e apoiam os pensamentos e as afirmações dos alunos ao lerem aquela obra clássica. Por sua vez, os alunos também fazem perguntas, tanto ao tutor quanto uns aos outros.

À primeira vista, o Método Socrático pode causar um certo medo ou intimidação nos alunos, mas o objetivo é atribuir alguma responsabilidade no sentido de eles pensarem sobre as questões silenciosamente e participarem ativamente por conta própria; o elemento surpresa fornece um poderoso incentivo para que cumpram esse propósito.

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Os Great Books

A leitura e o estudo dos Great Books, as obras clássicas escritas pelas mentes mais brilhantes e que influenciaram a formação da civilização ocidental, são a principal finalidade do ensino do Instituto Newman.

A respeito dos Great Books, vale mencionar que foi na década de 50 que esse termo ganhou repercussão, quando dois intelectuais americanos, Robert Hutchins (1899 —1977) e Mortimer Adler (1901 — 2001), organizaram na Universidade de Chicago um curso — geralmente voltado para empresários — com o objetivo de preencher as lacunas da educação clássica.

Adler e Hutchins ainda seriam responsáveis pela compilação da primeira coleção Great Books of the Western World de 1952, publicada pela Enciclopédia Britânica. A coleção foi organizada de forma cronológica em 54 volumes e abordava 12 temas: poesia, ficção, drama, matemática, ciências naturais, história, política, religião, ética e economia.

Nesse sentido, o Instituto Newman tem como base a leitura dessa coleção, mas entende que com o passar do tempo essa lista de Great Books tenha sido aperfeiçoada. Assim, leva em conta na elaboração dos cursos as experiências exitosas de ensino e os cânones de livros das univesidades católicas de artes liberais dos Estados Unidos.

Por último, considerando a importância da leitura de, por exemplo, Homero, Aristóteles, Agostinho, São Tomás, Maquiavel, Kant e tantos outros, é oportuno destacar que eles não são fins em si mesmos. A leitura dos autores clássicos tem como objetivo maior revelar a Verdade sobre a realidade e aproximar a mente humana de Deus. Por isso, no Instituto Newman lemos os Grandes Livros sempre debaixo da luz dos ensinamentos perenes da Igreja, mãe e maestra da Verdade.

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Ex Umbris et Imaginibus in Veritatem!